segunda-feira, 27 de setembro de 2010

BARRAR O AUMENTO DE MENSALIDADES E GARANTIR A REDUÇÃO!

Organizados nas assembléias de curso, nas assembléias gerais (FAFIL, FAECO, FAENG) e na sala de aula, os estudantes tiveram força para barrar a votação do Conselho Diretor, que ia aumentar em 5,92% as mensalidades para 2011, além de conseguirmos uma audiência pública com a reitoria e abertura de negociação.

Estas foram vitórias importantes até o momento, que expressam a força da organização dos estudantes, mas é importante entender que ainda não está garantido que a reitoria não aumente as mensalidades, muito menos que haja a redução!

Na audiência pública, a reitoria não se comprometeu em reduzir as mensalidades, pelo contrário, reafirmou sua proposta de aumento, dizendo claramente qual a saída que encontram para manter a FSA hoje: pressionar os estudantes com o sistema de cobranças e aumentar as mensalidades, atingindo o tal "equilibrio financeiro", ao invés de pressionarem a prefeitura e governos pela volta do subsídio público.

Por isso é fundamental que cada estudante participe da "Campanha pela Redução das Mensalidades", pois é possível barrar o aumento e reduzir as mensalidades!
Conseguimos alguns avanços, e, organizados, podemos conseguir muito mais! A reitoria só vai recuar quando sentir que o movimento estudantil é capaz de enfrentá-la!

Qual é a FSA que queremos?

As altas mensalidades na FSA impedem que novos estudantes entrem na universidade e também não consigam permanecer aqui.
Os inadimplentes são perseguidos pela reitoria tendo as contas bloqueadas, negada a rematricula, nome sujo etc.

A FSA é pública desde sua criação e pela lei ela deveria ser financiada pelos governos e não cobrar mensalidades!

Queremos:

- Não ao aumento das mensalidades e sim sua redução!
- Fim dos processos contra os inadimplentes!
- Pela volta do financiamento público pra FSA rumo a sua estatização!
- Investimento em infra-estrutura e nos cursos!
- Cancelamento do PDI!




A FSA precisa de um DCE!

A luta que estamos vivendo na FSA nos mostra mais uma vez que é necessária a unidade dos estudantes dos três prédios pela redução das mensalidades e pra conquistar a FSA que queremos.
Em 2007, esta unidade possibilitou que tirássemos o Odair Bermelho daqui, diminuíssemos as mensalidades e outras conquistas.
Por isso é fundamental uma entidade que represente todos os estudantes do CUFSA! Esta entidade fortalece a luta pela redução das mensalidades e também nos prepara para lutas futuras, com possibilidade de barrar os ataques da reitoria.
DCE significa Diretório Central dos Estudantes. Assim como o CA ou DA representa os aluno de um curso ou prédio, um DCE serve pra representar os alunos de toda uma universidade.
A maioria das universidades do país tem um DCE que organiza as lutas dos estudantes. Na FSA é fundamental unir os três prédios pra conquistar melhorias na faculdade, redução de mensalidades, mas também sua luta de fundo que é ser gratuita!
Chamamos os estudantes do CUFSA para construir esta entidade, um Diretório Central dos Estudantes – DCE!


Calendário de mobilização:

- Assembléia Geral 30/09 – às 21hs na porta da FAECO/FAFIL
- Câmara Municipal de Sto André (confirmar data!)
- Comissão Negociação com a reitoria 29/09 - às 19h30m, na casa amarela.

Saiba como foi a 3° Assembléia Nacional da ANEL

Assembléia Nacional da ANEL organiza lutas e convoca o 1° Congresso da entidade!




No dia 28 de Agosto, a ANEL realizou sua terceira Assembléia Nacional, na Unifesp, na cidade de São Paulo. Com a presença de cerca de 400 estudantes, de 14 estados do país, a ANEL passa por mais um episódio de sua consolidação como uma alternativa de organização do movimento estudantil brasileiro.




A abertura da Assembléia contou com a presença do MST, do ANDES, da CSP Conlutas, do MTST e do professor Zago, ex-diretor do ANDES - SN. O MST falou da importância de construir o Plebiscito pelo limite da propriedade da terra nas escolas e universidades brasileiras, o ANDES saudou a Assembleia e denunciou os novos decretos do governo federal que abrem caminho para o capital privado no interior das universidades públicas. O MTST apresentou a organização de sua Jornada e chamou os estudantes a estarem presentes nas ações que vão ocorrer em vários estados do país. A CSP Conlutas expressou, junto ao MST e MTST, a aliança entre trabalhadores e estudantes e orientou a construção de um calendário conjunto entre a CSP Conlutas, o MTST, o ANDES e a ANEL. O professor Zago subsidiou os debates que fizemos sobre as eleições, partindo de denunciar a falsa polarização instalada no país entre os projetos de Dilma e Serra e mostrando a semelhança entre ambos os programas. Além disso, estudantes da UNESP de Marilia fizeram uma saudação na mesa de abertura expressando uma importante luta estudantil que barrou a terceirização no Restaurante Universitário, e prestou solidariedade aos trabalhadores da USP e das Estaduais Paulistas, em greve naquele período.




Os grupos de discussão trataram de discutir a organização das iniciativas como o Plebiscito pelo limite da propriedade da terra, a Jornada de lutas do MTST, a luta em defesa da qualidade do ensino, uma campanha contra a repressão aos lutadores em todo o país, bem como uma declaração política sobre o processo eleitoral que toma conta dos debates em todo o país. Os grupos também debateram iniciativas de organização do 1° Congresso da ANEL.




O GD de opressões se consolidou como uma atividade em referência ao dia da visibilidade lésbica, contando com a presença de Marília Costa do setorial GLBT da CSP Conlutas, com uma excelente apresentação sobre a história do dia da visibilidade lésbica e as perspectivas de luta, como a participação no ENUDS (Encontro Nacional Univesitário de Diversidade Sexual).




Ao voltar para o plenário, antes de iniciarmos a plenária final, tivemos um informe de Clara Saraiva, do DCE UFRJ e da Comissão Organizadora do 1° Congresso da ANEL. O informe tratou de mostrar o processo de fortalecimento da ANEL desde sua fundação e as tarefas que o 1° Congresso da entidade vai cumprir na organização das lutas e na consolidação de nossa entidade.




A plenária final tratou de definir as principais tarefas da ANEL neste segundo semestre, assim como a convocatória do 1° Congresso da ANEL. Saímos da Assembléia com tarefas definidas logo para o início da semana posterior à Assembléia: discutir e colher muitos votos nas escolas e universidades do país para o Plebiscito do limite da propriedade da terra. Entre os dias 20 e 23 de setembro, organizar a participação das/dos estudantes nas ações organizadas pela Frente de Resistência Urbana.




Outras definições foram seguir a campanha em defesa da qualidade do ensino, denunciando os novos decretos do governo e dando visibilidade a luta nas universidades pagas pela redução das mensalidades assim como pela anistia da dívida das/dos estudantes inadimplentes como forma de apontar a necessidade da estatização das universidades pagas; divulgar nossa declaração política sobre as eleições, denunciando a falsa polarização e a democracia dos ricos. Também definimos a construção de iniciativas unitárias, com todo o espectro de lutadores que seguem na oposição de esquerda ao governo Lula, por isso, estaremos no Seminário de Educação e reorganização que vai ocorrer em Uberlânida, construído entre ANEL e setores da oposição de esquerda da UNE. Votamos também impulsionar uma campanha contra a repressão aos lutadores em todo o país e a ANEL estará presente em todas essas iniciativas, como o Ato-debate que acontecerá na USP no dia 30 do mês de setembro.




A ANEL também debateu temas internacionais seguindo a campanha pela saída imediata das tropas no Haiti, exigindo a retirada da 4ª frota na Costa Rica e lutando pelo fim do embargo econômico a Cuba. Além disso, a ANEL construirá atos de solidariedade a Greve Geral na Espanha e em outros países da Europa no dia 29 de setembro.




Na luta contra as opressões definimos uma importante campanha contra a violência a mulher e o machismo, além de votar a partivcipação nas iniciativas no dia latino americano pela legalização do aborto( 28 de setembro). A ANEL também organizou sua participação pela primeira vez no ENUDS que acontecerá em Campinas em Outubro.




A globalidade desses debates e ações devem ser sintetizadas e articuladas do processo de construção do 1° Congresso da ANEL, a ocorrer em 2011.





Resoluções da 3°Assembléia Nacional da ANEL



Participação: 346 pessoas credenciadas dos seguintes estados: RS, SC, PR, SP, RJ, MG, MS, GO, DF, BA, AL, RN, AM, PA.



CONJUNTURA

- Construir o Plebiscito Nacional pela limitação da propriedade da terra, em unidade com outros movimentos sociais. A ANEL deve defender no interior dessa iniciativa, a reforma agrária sob controle dos trabalhadores, com nacionalização e expropriação do latifúndio – sem indenização.

- Participar com o MTST da Jornada de Lutas por moradia do Fórum de Resistência Urbana

- Que a ANEL impulsione uma campanha composta por materiais, atos e debates de conteúdo anti-imperialista, pela saída imediata das tropas do Haiti, Costa Rica, e pela expulsão imediata da 4ª frota, e pelo fim imediato do embargo a Cuba!

- Impulsionar uma campanha contra a repressão aos lutadores em todo o país (contra os processos, em defesa do direito de greve, etc), incorporando esta questão nos materiais da ANEL e participando de iniciativas como o Festival contra a repressão na USP do dia 2 de setembro e do ato-debate do dia 30 de setembro.

- Construir atos de solidariedade a greve geral na Espanha e outros países da Europa no dia 29 de setembro.

- Que a Comissão Executiva Nacional da ANEL emita uma declaração política sobre as eleições 2010, rejeitando a falsa polarização em curso no país e denunciando a democracia dos ricos.

- Realizar nas escolas e universidades um “Ciclo de debates eleitorais”, convidando candidatos dos mais diversos partidos para o embate de idéias.


ANEL


- Referendar a filiação da ANEL à CSP-CONLUTAS

- Realizar Assembléias Estaduais por todo o país, para organizar a implementação das resoluções desta 3ª Assembléia Nacional, com indicativo para setembro.

- Abrir oficialmente a construção do 1º. Congresso da ANEL, para o ano que vem, constituindo uma comissão organizadora aberta que proporá aos organismos da ANEL os distintos temas e organização do 1º Congresso.

- Aprovar a proposta de convocatória do 1º Congresso que está nas pastas.

- Seguir propondo iniciativas unitárias com a esquerda da UNE e todos os lutadores do movimento estudantil de acordo as linhas de atuação que nossa entidade defende.


EDUCAÇÃO


- Seguir realizando a campanha nacional em defesa da qualidade do ensino, incorporando os seguintes eixos: democratização radical da educação, fim do vestibular, estatização das universidades pagas, por gestão democrática e autonomia nas universidades e escolas, anistia dos inadimplentes nas universidades privadas, por uma universidade a serviço dos trabalhadores, acessibilidade nas universidades e escolas, pelo fim da ensino à distância, pela permanência estudantil, contra a terceirização nas universidades.

- Seguir a campanha contra a terceirização e acumular esse debate nas atividades da ANEL.

- Encampar o boicote ao ENADE com materiais próprios.

- Que a ANEL incorpore-se ao Encontro Nacional de Casas de Estudantes (ENCE).

- Fomentar a criação de Associação de Pós Graduação, batalhando para incorporar todas as APG´s e estudantes de pós-graduação na ANEL.

- Organizar uma ampla delegação da ANEL nas mobilizações e assembléias que ocorrerão na FSA no dia 2 de setembro, como parte de uma campanha nacional pela redução das mensalidades.


SECUNDARISTAS


- Elaborar um panfleto da campanha de qualidade específico para o setor com os seguintes eixos: condições estruturais das escolas, condições de ensino, assistência estudantil, democracia e acesso universal à universidade pública.

- Fazer uma sessão de secundaristas no site da ANEL.

- Fazer vídeos da ANEL sobre as nossas campanhas e posições.


OPRESSÕES


- Participação da ANEL no Encontro Nacional Universitário pela Diversidade Sexual (ENUDS), com elaboração de um material para nossa intervenção que dialogue com educação básica e ensino superior.

- Participar das iniciativas do dia latino americano pela legalização do aborto – 28 de setembro.

- Campanha contra a violência à mulher e o machismo, com mobilizações, cartazes, debates e propagação nos meios da ANEL, e pela autonomia de grupos estudantis e de trabalhadoras para julgarem os casos de agressão física e moral.

- Criação de políticas específicas para estudantes mães, criação de creches, centro de convivência infantil e bolsas auxílio maternidade, licença maternidade igual para estudantes e professoras.
- Entendendo que os estudantes com deficiência física não estão isentos das opressões, incorporar a pauta da acessibilidade para todos como forma de defender também a qualidade e acesso ao ensino às pessoas com deficiência.


- Semana para debater a violência contra a Mulher – semana do ENUDS



- Incorporar o dia 20 de novembro (dia da consciência negra) levando o debate em relação aos 100 anos da revolta da Chibata (22 de novembro), resgatando o caráter combativo e classista do movimento negro para vencer o racismo.

Nota da ANEL SP sobre a luta da FSA

Fundação Santo André: audiência pública com a reitoria caminha para negociação!

Em “tempos normais”, as mensalidades da Fundação Santo André já teriam sofrido o famoso reajuste anual, que todo fim de ano é discutido entre quatro paredes no Conselho Diretor (no qual os estudantes, entre os 16 conselheiros, contam com apenas 1 representante, mesmo sendo maioria da comunidade acadêmica!).

Mas esse ano foi diferente: há algumas semanas, os estudantes da Fundação Santo André se organizaram e conseguiram impedir a votação de 5,92% de aumento nas mensalidades, e trouxeram a reitoria para uma audiência pública, para que todos os estudantes da FSA pudessem questionar sobre os mais diversos problemas da universidade.

A audiência pública ocorreu no auditório da FAECO (Faculdade de Economia e Contabilidade), com cerca de 300 estudantes, além de professores e funcionários.

A reitoria foi questionada sobre o fato de a FSA não receber mais verba pública e sobre o sistema de cobranças que hoje impede muitos estudantes de concluírem seus cursos. Os estudantes também se posicionaram claramente contra o aumento das mensalidades e pressionaram pela redução, pois é evidente o alto índice de evasão na universidade devido às altas mensalidades.

Próximos passos

No final da audiência pública, uma das principais reivindicações da última assembléia geral dos estudantes foi atendida: a reitoria abriu negociação e aceitou compor uma comissão para discutir a REDUÇÃO DAS MENSALIDADES. Essa comissão, tal como foi proposta pelos estudantes, será composta por 1 membro da reitoria, 1 professores e 1 funcionário de cada unidade e três estudantes de cada unidade (FAFIL, FAECO, FAENG e Pós).

A ANEL, presente desde o início da mobilização, também se integrou à comissão, e seguirá lutando pela REDUÇÃO das mensalidades não apenas neste fórum, mas principalmente nas assembléias, nas salas de aula e na organização do movimento estudantil da FSA.

A luta permitiu que o aumento fosse barrado até agora, mas não está garantido que não aumente a mensalidade. É preciso avançar ainda mais na organização dos estudantes para garantir o não aumento e também a REDUÇÃO das mensalidades, além de avançar para um projeto concreto de estatização da universidade, que hoje sofre nas mãos do governo e da reitoria.

Somente a luta e mobilização dos estudantes será capaz de impor uma derrota à proposta da reitoria e garantir a vitória dos estudantes em defesa da FSA.

Nota sobre o Sabina

No segundo semestre de 2009 a FSA abriu um edital disponibilizando bolsas de iniciação cientifica em parceria com a Escola Parque Sabina e a prefeitura de Santo André para alunos de diversos cursos. Essas bolsas estariam ligadas a projetos a serem desenvolvidos por alunos. Muitos acreditaram ser esta bolsa um primeiro passo de experiência que viria a acrescentar ao currículo acadêmico, mas se enganaram! Hoje com muitos alunos perto de completar um ano como bolsistas da Sabina é possível perceber que tudo não passou de uma mentira.

A Sabina trata os alunos da FSA como simples mão-de-obra para o atendimento ao público do parque. Os bolsistas-alunos não têm nenhum beneficio e vinculo empregatício como transporte, alimentação ou registro. O valor de bolsa que recebem é de R$ 750,90 e parte deste valor já é destinado para o pagamento da mensalidade, o aluno já tem o desconto não podendo nem decidir com o que vai fazer com o dinheiro, em caso de surgir alguma necessidade urgente em que precise usar, fica de mãos atadas.

Muitos que recebem o que sobra da bolsa ainda têm que gastar com vale-transporte e alimentação que não recebem e se sobrar com alguma despesa pessoal. Devido às mensalidades altas tem aluno que recebe a bolsa e ainda tem que tirar do bolso pra cobrir o que falta para quitar a mensalidade.

Os horários reservados para pesquisa são uma vergonha! Os alunos tem "direito" a 4 hs mensais de pesquisa para o projeto, e a pergunta que fica é: Que aluno consegue estudar para um projeto de iniciação cientifica em somente 4 hs por mês?!

Para melhorar a situação em período eleitoral que estamos um escândalo de crime eleitoral aparece no Parque: os bolsistas e monitores foram pressionados a fazer campanha para os candidatos a deputados do partido do prefeito da cidade, Aydan com o argumento de que se não o fizessem poderiam até ser desligados do projeto.

Mais uma coisa que choca é o nepotismo! Muitos funcionários têm costas quentes, pois são parentes, amigos ou tem ligação direta com a prefeitura tendo todos os benefícios de estabilidade do emprego no Parque e podendo a qualquer momento usar de sua autoridade para intimidar os bolsistas que ficam sob a ameaça de serem desligados por qualquer atitude que tenham ou comentário que façam que critique os métodos de trabalho aplicados no Parque.

Os projetos serão feitos sim, mas sem nenhuma preocupação com o desenvolvimento do aluno. Somente servirá para mérito da prefeitura de Santo André que nem viabilizou recursos para a apresentação dos mesmos e os alunos que terão de tirar do próprio bolso para obter materiais de divulgação.

O projeto não passa de mascara para encobrir o verdadeiro objetivo das bolsas que são a redução de inadimplentes com o desconto imediato das mensalidades no valor da bolsa e para ter funcionários no parque com menos gastos para a prefeitura já que se diminui a despesas, pois não tem contrato pela CLT, não dando os benefícios que um funcionário precisa.

Isso tem total ligação com os projetos da reitoria da FSA que quer mais é acabar com os déficits do que especializar o aluno e fazer com ele produza conhecimento desinteressado de vinculo com as instituições, empresas ou qualquer órgão que controle.

É preciso questionar que tipos de bolsas são essas que a FSA tem fornecido aos alunos, para quem elas vão servir e se de fato atendem as necessidades de todos. Hoje elas são fornecidas a um reduzido número de estudantes! Precisamos exigir que mais subsídio público seja passado a esta universidade que é publica! Que as bolsas sejam de acesso a todos os alunos que quiserem desenvolver seus projetos e que estes sejam de total liberdade de escolha do estudante! Para isso precisamos lutar e muito! Não nos conformemos com as migalhas dadas pela prefeitura! Podemos ter muito mais, mas é preciso que nos organizemos na luta por uma universidade de qualidade e pública!

Soraia Neves, estudante da Fundação Santo André, bolsista da Escola Parque do Conhecimento Sabina e do Coletivo "A FSA que queremos"

Estudantes barram votação de aumento das mensalidades no Conselho Diretor!











Mais de 500 estudantes em ato pela REDUÇÃO DAS MENSALIDADES na FSA!







Resoluções Assembléia Geral da Fundação Santo André- DIA 13/09

- Continuar trabalhando com o abaixo-assinado pela REDUÇÃO DAS MENSALIDADES! nos três prédios da FSA.(Estender abaixo-assinado para recolher assinaturas dos professores, funcionários e comunidade, como forma de ampliar nossa campanha)

- Exigir IMEDIATA ABERTURA DE NEGOCIAÇÕES com a reitoria sobre as mensalidades, tendo em vista que avaliamos que o Conselho Diretor não será convocado tão cedo, já que a reitoria pretende estender ao máximo essa reunião para desarticular os estudantes. (os estudantes vão protocolar uma carta contendo a exigência da abertura de negociações na reitoria na quarta-feira, quando ocorrerá um ato)

- Imediata ABERTURA DOS LIVROS DE CONTABILIDADE! Queremos saber pra onde vai nosso dinheiro!

- Todo APOIO À PARALISAÇÃO DOS PROFESSORES DA FAECO, PELO REAJUSTE SALARIAL! A reitoria aumenta as mensalidades mas não investe em infraestrutura nos cursos, não garante os reajustes salariais dos docentes, não reduz a mensalidade… pra onde vai o dinheiro?!

- ATO QUARTA-FEIRA, DIA 15/09, concentração às 18hrs na reunião de congregação dos professores da FAECO, em seguida, às 19h30m, sairemos em ato até a portaria da Fundação Santo André, apoiando a reivindicação de reajuste dos professores e exigindo a REDUÇÃO DAS MENSALIDADES!

- FIM DOS PROCESSOS JUDICIAIS E DA PERSEGUIÇÃO AOS INADIMPLENTES!

- REORGANIZAR A ANEL-ABC (organizar a nível regional esta entidade, que está fortemente presente nas lutas da FSA e que pode servir como instrumento fundamental de organização dos estudantes dentro e fora da nossa universidade)

- ABERTURA DO EDITAL DE BOLSAS (com recorte racial e social)

- REVOGÃÇÃO IMEDIATA DO PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional), o “plano chefe” da reitoria, que avança cada vez mais na privatização da nossa universidade, impõe precarização aos cursos, aumento nas mensalidades, etc.

- ANISTIA AOS DEVEDORES. Frente ao aumento da inadimplencia, que o serviço social da FSA funcione para determinar anistia àqueles que não podem pagar.

- FORA EDNA MARA E A REITORIA

- FIM DA SINDICÂNCIA AOS FUNCIONÁRIOS

- EFETIVAÇÃO DOS TRABALHADORES TERCEIRIZADOS

- REDUÇÃO RADICAL DAS MENSALIDADES nos três prédios – mínimo de 50%

- MOÇÃO DE APOIO À LUTA DOS ESTUDANTES DA ARGENTINA

- Fortalecer o COMITÊ DE MOBILIZAÇÃO dos estudantes – próxima reunião dia 14/09

ESTUDANTES EM LUTA PELA REDUÇÃO DAS MENSALIDADES

No dia 20/09, durante a reunião do Conselho Diretor, os estudantes impediram que fosse votado o aumento de 5,92% das mensalidades para 2011. Mas o aumento ainda não está garantido!

Os estudantes pressionaram o Conselho para tirar da pauta a questão das mensalidades e exigiram uma Audiência Pública com a reitoria, que será realizada hoje (22/09).

Nessa audiência, queremos ouvir o que a reitoria tem a dizer, mas também temos muito a dizer sobre os problemas da FSA e reivindicar a pauta aprovada em nossas assembléias.

Queremos, com esta audiência, iniciar um canal de diálogo com a reitoria e, principalmente, com os estudantes da FSA, pois entendemos que estamos vivenciando um momento crítico na universidade, no qual as altas mensalidades têm esvaziado as nossas salas de aula, e que se continuar assim, muitos cursos podem ser fechados.

Não queremos que a reitoria decida o que fazer com a FSA. Somos nós, estudantes junto à comunidade, que vivemos todos os dias nas salas de aulas e sabemos melhor do que ninguém o que precisa melhorar o que precisa mudar.

Mas também não queremos que apenas “meia dúzia” de estudantes decida sozinha sobre os rumos da universidade, por isso esta audiência deve também ser um espaço para que todos possam falar sobre os problemas e soluções que imaginam para a FSA, e principalmente garantir que as mensalidades não vão aumentar!

A FSA QUE QUEREMOS!

A FSA que queremos reduz as mensalidades, acaba com os processos sobre os inadimplentes e investe em infra estrutura!

Para tanto, exigimos um fórum de negociação amplo e democrático, com maioria estudantil, que são aqueles que hoje têm melhores condições de refletirem a realidade da FSA e apontar os rumos da instituição.

- FÓRUM AMPLO E DEMOCRÁTICO PARA REDUZIR AS MENSALIDADES DOS TRÊS PRÉDIOS!

REUNIÃO DO COLETIVO NA FAECO

CONVIDAMOS A TODOS OS ESTUDANTES DA FAECO PARA PARTICIPAREM DA REUNIÃO DO COLETIVO “A FSA QUE QUEREMOS”, DIA 09/09, ÀS 21HRS, NO PÁTIO DA FAECO (PRÓXIMO AO ANFITEATRO) PARA DISCUTIRMOS UMA PROPOSTA DE REDUÇÃO DE MENSALIDADES.

NO DIA 02 DE SETEMBRO, FICOU CLARO QUE O MOVIMENTO ESTUDANTIL DA FSA PODE E PRECISA SER ARTICULADO ENTRE OS TRÊS PRÉDIOS, E O NOSSO COLETIVO PRETENDE APROFUNDAR AINDA MAIS ESSA ORGANIZAÇÃO!



REUNIÃO DO COLETIVO "A FSA QUE QUEREMOS" DIA 09/09 (QUINTA-FEIRA, ÀS 21H EM FRENTE AO ANFITEATRO

Carta à reitoria da FSA

A Fundação Santo André é uma universidade pública, criada em 1962, sob a lei nº 1.840, na qual constam os seguintes artigos que revelam sua natureza pública:

“Artigo 1º - Fica o Prefeito Municipal autorizado a instituir, por escritura pública, uma fundação denominada Fundação Santo André.
Artigo 17 – O ensino ministrado pela Faculdade será inteiramente gratuito.
Artigo 18 – Será consignado anualmente, no orçamento municipal, em favor da Fundação e sob a forma de subvenção, dotação que atende às necessidades de seus serviços e planos de trabalho.”

Porém, a partir do decreto nº 6342, de 1973, nota-se o início da privatização da universidade e o abandono do caráter público, quando notamos a inclusão da “renda de seus bens e serviços e a receita de taxas e emolumentos escolares” no patrimônio da FSA.

Além disso, constam mudanças significativas, como a exclusão de artigos que garantiam transparência, tal qual a apresentação de proposta orçamentária com especificação de despesas e, ainda, a exclusão de artigos que tratavam dos reajustes salariais e da proibição de ocupação interina de cadeiras das faculdades, refletindo os novos e reais objetivos da FSA: lucrar com as mensalidades, dificultar a transparência nas contas, precarizar as condições de trabalho de seus funcionários e aprofundar o domínio da reitoria sobre a comunidade acadêmica.

Entretanto, os decretos que instituem os estatutos da Fundação, mesmo sofrendo alterações ao longo dos anos (de sua fundação em 1962 até os dias atuais), ainda contemplam seu caráter público e reafirmam o artigo 18 acima mencionado, prevendo a subvenção pública para a FSA.

Logo, se a Fundação deveria ser subsidiada pelo orçamento municipal, por dotação que atenda às necessidades de seus serviços e planos de trabalho, porque deixamos de receber essa subvenção em troca de aumentar cada vez mais as mensalidades...?

Por que hoje a prefeitura repassa à FSA R$ 1.200.000,00 em forma de bolsas de estudo de caráter meritório, restrita somente aos munícipes de Sto André, ao invés de ampliar e reverter esse subsídio para que TODOS os estudantes da FSA sejam beneficiados e possam estudar?

Em estudo realizado durante a greve de 2007, período no qual as mensalidades apresentavam bastante semelhança com as de hoje, encontramos os seguintes dados sobre a FAFIL:

“(...) Pode-se verificar que o custo de pagamento dos docentes, para cada sala de aula, nos diferentes cursos, varia de 40% a 55% do valor das mensalidades.
(...) Por que a FSA, que não têm fim lucrativo, não consegue utilizar metade da receita obtida com as mensalidades para oferecer aos seus alunos melhores instalações, melhores serviços, mensalidades mais baratas?
(...) Se aproximadamente metade do valor arrecadado com as mensalidades cobrem o custo de pagamento dos docentes, o quem está sendo feito com o restante da arrecadação?”

Admitindo que hoje não contamos mais com a subvenção municipal (embora sejamos contrário a isso), e que a Fundação hoje é mantida através das mensalidades, ainda assim, resta a pergunta: se com apenas 50% do valor das mensalidades arrecadadas cobre-se o gasto docente (que é o maior entre todas as despesas) o que é feito com os outros 50% das mensalidades, se não é visível nenhuma melhoria nos cursos, nos prédios, no investimento em pesquisa e extensão, etc?

Porque não utilizar essa verba para reduzir mensalidades...?



A FSA É PÚBLICA!
QUEREMOS REDUÇÃO DE MENSALIDADES PARA OS TRÊS PRÉDIOS, JÁ!
RUMO A GRATUIDADE!


As reitorias que passaram pela FSA desde sua criação até hoje, incluindo a atual, aplicam a fundo todo o projeto de governo neoliberal, que, em última instância, pretende privatizar por completo a educação, isentando o estado da responsabilidade de gerir as escolas e universidades.

O governo Lula avançou nesse projeto no ensino superior a partir da Reforma Universitária, que aqui na FSA, recebe o nome de PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional).

É o PDI, na FSA, que norteia toda a política da reitoria, impondo aumentos de mensalidades e a precarização dos cursos, em essência. E também permite que o investimento na universidade seja de empresas privadas que tem o único interesse de ganhar dinheiro, e não de produzir conhecimento, ou seja, através dessas parcerias privadas que a reitoria mantém, o ensino é voltado ao interesse destas empresas, e não dos estudantes.

A reitoria, ao invés de primar pelo ensino público e de qualidade, cada vez mais têm defendido o interesse do governo e seus próprios interesses, sem levar em consideração a opinião dos estudantes, professores e funcionários.

Caso continuem os aumentos das mensalidades, o descaso da reitoria com os cursos, a perseguição dos inadimplentes (com bloqueio de conta e processo judicial), com certeza a instituição será prejudicada, e em breve se transformará em apenas mais uma universidade particular, sem qualidade e perdendo a referência que ainda preserva – minimamente - na região.


Por isso exigimos:

- Fórum amplo e democrático para reduzir as mensalidades dos três prédios!
- Que as decisões desse fórum sejam aplicadas, sem modificações, pela reitoria e o CONDIR!
- Redução de mensalidades para os três prédios, já! Rumo a gratuidade!
- Fim dos processos judiciais e perseguição aos inadimplentes!
- Por subsídio público para a FSA!
- Revogação imediata do PDI.

REITORIA VAI AUMENTAR AS MENSALIDADES EM 5,92%!!!

No dia 15/09, a comissão de orçamento e finanças do conselho diretor se reuniu e deliberou pelo AUMENTO das mensalidades:

Encaminhamento da comissão: após as discussões, a comissão sugere ao conselho diretor aplicação de 5,92% no valor das mensalidades de 2010 para todas as turmas de todos os cursos”

Nós estivemos nessa reunião e apresentamos nossa pauta: REDUÇÃO DAS MENSALIDADES PARA OS TRÊS PRÉDIOS e FIM DOS PROCESSOS JUDICIAIS E DA PERSEGUIÇÃO AOS INADIMPLENTES.

Entretanto, a reitoria ignorou os estudantes, e seguiu discutindo sua proposta de aumento.

A reitoria aprovará o aumento no conselho diretor na próxima segunda-feira, 20/09, às 8:30!

Não podemos deixar passar esse aumento!

TODOS AO CONSELHO DIRETOR

20/09(segunda-feira), às 08h00, na Casa Amarela

ABERTURA IMEDIATA DE NEGOCIAÇÕES ENTRE ESTUDANTES E REITORIA!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CAMPANHA PELA REDUÇÃO DAS MENSALIDADES

Nós, do Coletivo “A FSA que queremos!”, iniciamos, há um mês atrás, a Campanha pela redução de mensalidades com outros estudantes. Hoje o Diretório Acadêmico e professores também estão nesta campanha, e achamos extremamente necessário a unidade de todos nesta luta! Conformamos um Comitê Pela Redução das Mensalidades, juntamente com estes setores, e queremos dar continuidade a essa unidade.

Aproxima-se o fim de ano e o Conselho Diretor (órgão deliberativo composto por membros da reitoria, representantes da prefeitura, da câmara, docentes e discentes, etc.) se reúne para discutir “mensalidades”. Em geral, as propostas são de ajustes anuais, ou seja, as mensalidades sempre aumentam em alguma proporção. No ano passado não foi diferente, a proposta de aumento foi de 6,5%, e passou pelo crivo deste conselho, embora os estudantes tenham se colocado contra.

O problema é que temos apenas um representante no conselho diretor, embora sejamos maioria da comunidade acadêmica, e sempre somos “voto vencido”, já que a reitoria e “seus pares” (prefeitura, câmara, etc.) são quem de fato decidem os rumos da FSA.

Desta forma, achamos extremamente necessário organizar os estudantes para pressionar o Conselho Diretor, a reitoria e a prefeitura exigindo uma redução de mensalidades, pois somente com a organização dos estudantes seremos capazes de barrar o aumento e reduzir as mensalidades

As mensalidades na FSA já estão “nas alturas” há alguns anos, e a
universidade que deveria se voltar para atender os filhos da classe
trabalhadora e os próprios trabalhadores do ABC, hoje vai perdendo seu
caráter, enquanto caminha para sua completa privatização. Não houve
abertura de turma do curso de ciências sociais no período matutino, na
geografia ficamos dois anos sem formação de turma, as salas que abriram
nos últimos anos contam com pouco mais de 20 estudantes, em diversos
cursos o alto nível de inadimplência e a cobrança dura da reitoria em cima
dos estudantes faz com que estes abandonem seus cursos constantemente,
reduzindo de maneira drástica o número de estudantes matriculados na
FSA.

As altíssimas mensalidades impedem o ingresso na universidad
permanência, demonstrando o verdadeiro objetivo da reitoria: lucro! Pu
simples...

Queremos reduzir as mensalidades, e sabemos que isso é possível,
conseguimos reduções significativas em 2007, após uma vitoriosa grev
enfrentando com uma proposta de aumento de mais de 100% (!
mensalidades, que na época propunha a reitoria de Odair Bermelho.

Para isso, queremos organizar uma AMPLA CAMPANHA PELA REDUÇÃO DAS MENSALIDADES, convidando todos os estudantes da FSA e os professores à encamparem essa luta junto conosco! Uma luta justa, que é de todos nós!

Como em 2007, podemos provar que é possível reduzir mensalidades e, inclusive, continuar lutando pela FSA que queremos: uma FSA pública, gratuita e de qualidade para todos!!